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Eike Batista é citado em investigação milionária sobre fundos ligados ao PCC

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Empresário é citado em investigação milionária sobre fundos ligados ao PCC. (Foto: Instagram)

A gestora Reag Investimentos, com R$ 299 bilhões sob administração e sede na Faria Lima, está sob investigação por supostamente operar fundos que ocultam recursos de origem ilícita. A empresa foi um dos alvos da megaoperação “Carbono Oculto”, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo, Polícia Federal e Receita Federal, que investiga um esquema bilionário de fraudes envolvendo o grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), fintechs e fundos de investimento.

De acordo com as apurações, a Reag administra fundos que teriam sido utilizados para disfarçar capitais de empresas como a Copape e a Aster, ambas do setor de combustíveis e suspeitas de sonegar R$ 7,6 bilhões. Um desses fundos teria recebido R$ 52 milhões de Mohamad Mourad, atualmente foragido, para aquisição oculta dessas companhias.

Os fundos geridos pela Reag frequentemente possuem apenas um cotista — muitas vezes outro fundo — o que, segundo os investigadores, cria camadas que dificultam a identificação dos verdadeiros donos do dinheiro. Análises feitas pelo portal Metrópoles revelaram que a maioria desses fundos não é negociada na B3 e carece de documentação adequada, conforme apontado por auditorias independentes.

Entre os fundos sob suspeita, está o Fundo Botafogo, que investe na empresa NB4 Participações, ligada ao empresário Eike Batista e gerida por seu filho Thor e antigos sócios. O fundo, com patrimônio de R$ 226 milhões, integra uma estrutura de três camadas que, segundo investigações, teria sido usada para ocultar ativos. Eike afirma que os bens do fundo foram bloqueados em processos de falência e nega qualquer tentativa de blindagem patrimonial.

A Reag também administra o fundo SCCP, responsável pelos recursos da Neo Química Arena, estádio do Corinthians. A substituição da antiga administradora BRL Trust pela Reag em 2023 gerou questionamentos dentro do clube, especialmente após o reconhecimento de uma dívida de R$ 100 milhões antes contestada.

Outro fundo investigado tem como único ativo a Coesa, que reúne bens da empreiteira OAS. Há suspeitas de que a estrutura tenha sido usada para proteger a família Matta Pires, ex-controladora da construtora, mas as acusações não avançaram judicialmente.

Em nota, a Reag declarou surpresa com as acusações e negou qualquer envolvimento em práticas ilegais, afirmando que sempre atuou conforme a legislação do mercado financeiro.

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