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Aquífero Guarani: a maior reserva de água doce da América do Sul

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Interior de uma caverna subterrânea representando a vastidão e pureza das águas do Aquífero Guarani. (Foto: Instagram)

O Aquífero Guarani é uma das maiores reservas subterrâneas de água doce do mundo, estendendo-se por quatro países da América do Sul: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. Com uma área de aproximadamente 1,2 milhão de km², sendo cerca de 70% localizada em território brasileiro, o aquífero desempenha um papel estratégico na segurança hídrica da região.

Formado durante o período geológico do Mesozoico, há milhões de anos, o Aquífero Guarani armazena um volume estimado de 37 mil km³ de água, o suficiente para abastecer a população mundial por mais de 100 anos, segundo especialistas. A água é armazenada em rochas porosas de arenito, que permitem a infiltração e o fluxo subterrâneo do recurso, protegida por camadas impermeáveis que evitam a contaminação.

Apesar de seu enorme potencial, o aquífero enfrenta desafios importantes. A extração descontrolada, a contaminação por agrotóxicos e resíduos industriais, além da falta de políticas públicas integradas entre os países envolvidos, colocam em risco a sustentabilidade do manancial. Ambientalistas e pesquisadores alertam para a importância da preservação do aquífero, tanto para o abastecimento humano quanto para a manutenção dos ecossistemas.

Nos últimos anos, acordos internacionais têm buscado estabelecer normas para o uso racional e compartilhado do Aquífero Guarani. Em 2010, os quatro países signatários assinaram o Acordo sobre o Aquífero Guarani, que visa promover a cooperação na gestão e preservação do recurso. No entanto, a implementação efetiva ainda enfrenta obstáculos políticos e técnicos.

Além de sua relevância ambiental, o Aquífero Guarani também possui importância geopolítica. Com a crescente escassez de água potável em diversas partes do mundo, sua preservação se torna uma questão estratégica para o futuro da América do Sul. Especialistas defendem investimentos em pesquisa, monitoramento e educação ambiental como caminhos para garantir a sustentabilidade do aquífero para as próximas gerações.

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