
Uma teoria da conspiração curiosa voltou a ganhar destaque entre fãs e estudiosos da vida de Elvis Presley: a possibilidade de que o Rei do Rock tenha atuado secretamente como agente do FBI. A especulação se baseia em documentos e relatos que sugerem uma colaboração entre o cantor e o órgão federal norte-americano durante os anos 1970.
Segundo essa teoria, Elvis teria sido recrutado pelo FBI para se infiltrar em uma organização criminosa conhecida como “The Fraternity”, composta por figuras do crime organizado que ameaçavam a segurança dos Estados Unidos. Acredita-se que Presley teria se oferecido voluntariamente para ajudar o governo, motivado por um forte sentimento patriótico e pela vontade de combater o tráfico de drogas e a corrupção.
Um dos pontos centrais da teoria é uma visita documentada de Elvis à Casa Branca em dezembro de 1970, quando ele se encontrou com o então presidente Richard Nixon. Na ocasião, Elvis entregou uma carta escrita à mão solicitando ser nomeado “agente federal em combate ao tráfico de drogas”. Nixon, impressionado com o entusiasmo do astro, teria concedido a ele um distintivo honorário do Bureau de Narcóticos e Drogas Perigosas. Para os teóricos, esse encontro seria a evidência de uma colaboração mais profunda entre Presley e o governo.
Apesar da falta de provas concretas, especula-se também que a suposta missão secreta teria colocado a vida de Elvis em risco, levando-o a forjar sua própria morte em 1977 para escapar de represálias. Essa hipótese alimenta outra teoria popular: a de que o cantor teria simulado seu falecimento e vivido escondido durante décadas.
Especialistas e biógrafos, no entanto, tratam a teoria com ceticismo, apontando a ausência de documentos oficiais que comprovem a atuação de Elvis como agente do FBI. Ainda assim, o fascínio em torno do astro e sua morte precoce continuam a alimentar especulações e teorias que misturam fatos, lendas e imaginação.


