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Estatueta rara e 40 mil artefatos revelam segredos da cidade celta de Manching

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Estatueta celta de bronze representando guerreiro com espada e escudo, descoberta em Manching, Alemanha. (Foto: Instagram)

Após três anos de escavações intensas no sítio arqueológico celta de Manching, na Baviera, Alemanha, arqueólogos concluíram os trabalhos revelando mais de 40 mil artefatos que lançam nova luz sobre a vida no final da Idade do Ferro. Entre os achados mais notáveis está uma estatueta de bronze de apenas 7,5 cm e 55 g, que representa um guerreiro em pose dinâmica, armado com espada e escudo. A peça, possivelmente usada como pingente, foi produzida com a técnica de fundição à cera perdida e exibe complexidade artística surpreendente.

A figura intrigou estudiosos por combinar armamento com nudez parcial, o que pode simbolizar coragem e masculinidade, à semelhança de representações da Grécia Antiga. Embora sua função exata permaneça incerta — podendo ter sido ornamento, objeto ritual ou símbolo espiritual —, ela evidencia a sofisticação da metalurgia celta.

As escavações, realizadas entre 2021 e 2024 em uma área de 6.800 m², documentaram cerca de 1.300 estruturas arqueológicas, incluindo zonas residenciais e oficinas. Foram encontrados mais de 15 mil objetos metálicos, muitos reciclados, além de ossos e escamas de peixe, apontando para uma dieta variada com carne bovina e suína, grãos e pescado. Cavalos eram abatidos apenas em idade avançada, sugerindo seu uso como animais de trabalho, enquanto ovelhas e cabras eram criadas para leite e lã.

Outro destaque foi a descoberta de um depósito ritual datado entre 120 e 60 a.C., contendo restos humanos de pelo menos três indivíduos, ossos de animais, 32 objetos metálicos e fragmentos de mais de 50 recipientes cerâmicos. Dois esqueletos quase completos foram recuperados no mesmo contexto, o que os arqueólogos consideraram extraordinário.

Manching, fundada no século 4 a.C., foi um dos maiores centros celtas ao norte dos Alpes, com até 10 mil habitantes e 400 hectares de extensão. Embora apenas 12% do local tenha sido escavado, os achados recentes oferecem informações valiosas sobre o urbanismo, economia e vida cotidiana celta. Os artefatos serão agora integrados às coleções estaduais para futuras pesquisas.

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