O ex-cantor Rafael Ilha, conhecido por sua passagem pelo grupo Polegar e por participar de reality shows, gerou polêmica ao comentar sobre a herança deixada por Preta Gil, falecida no último domingo (20/7). Durante entrevista ao programa Chupim, da rádio Metropolitana FM, ele questionou a origem do patrimônio da artista, estimado em até R$ 300 milhões, segundo ele — valor bem acima dos R$ 20 a R$ 30 milhões apontados pelo site Folha Econômica.
Ilha afirmou que Preta teria gastado R$ 37 milhões em tratamento médico nos Estados Unidos e ironizou: “De onde que vem, cara, R$ 340 milhões se ela não era uma grande atriz e não era uma grande cantora?”. Ele também minimizou a relevância da cantora no cenário artístico e criticou a realização de seu velório no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, classificando a escolha como “muita pretensão”. A cerimônia foi um desejo da própria artista.
As declarações de Ilha repercutiram nas redes sociais e foram duramente criticadas por internautas. Comentários defenderam o legado de Preta Gil e destacaram sua trajetória profissional em diversas áreas, como música, televisão, publicidade, eventos e investimentos. Segundo o Folha Econômica, a fortuna da cantora será dividida entre seu filho, Francisco Gil, de 30 anos, e sua neta, Sol de Maria, de 9, filha de Francisco com a modelo Laura Fernandez.
O radialista Bartho Xavier, que participava do programa, tentou contextualizar a origem da riqueza de Preta Gil, mencionando sua atuação nos bastidores da indústria cultural e o trabalho com artistas internacionais. Mesmo assim, Rafael Ilha manteve sua postura cética: “Agora não tem mais como explicar, mas é muito dinheiro, né?”.
As falas do ex-cantor reacenderam debates sobre respeito póstumo e o papel da mídia na disseminação de opiniões polêmicas. Para muitos, Ilha ultrapassou os limites do bom senso ao questionar a trajetória de uma artista recém-falecida.


