O que era para ser uma tarde comum de verão em família terminou em tragédia para Ava Rose McCourt, de apenas 9 anos, que morreu afogada em uma piscina repleta de adultos e outras crianças, em Tiffin, Ohio (EUA). Ava passava o dia no Clinton Mobile Home Resort, em 28 de junho, quando desapareceu de vista por breves instantes — tempo suficiente para que sua vida fosse interrompida de forma silenciosa e devastadora.
De acordo com o relatório policial, a madrasta da menina, Christina Bryant, informou que Ava estava brincando com um “macarrão” de piscina, apesar de ainda não saber nadar completamente. Ela havia iniciado aulas de natação dias antes. Bryant relatou que desviou o olhar por apenas um momento e, quando voltou a procurar por Ava, a menina já havia desaparecido.
A ausência de Ava mobilizou outras crianças, que começaram a procurá-la. Foi uma delas quem a encontrou: submersa, deitada no fundo da parte mais funda da piscina. Um dos frequentadores tentou reanimá-la com manobras de RCP (reanimação cardiopulmonar) até a chegada dos socorristas, mas a menina não resistiu e foi declarada morta no Hospital Mercy Tiffin.
A tragédia ocorreu enquanto o pai de Ava, Jesse McCourt, estava pescando em um lago próximo. Abalado, ele descreveu sua dor como “viver um minuto de cada vez”.
O Instituto Médico Legal do Condado de Lucas confirmou a realização de uma autópsia, mas a polícia encerrou a investigação sem apresentar acusações formais.
Testemunhas relataram que o afogamento ocorreu “num piscar de olhos, sem gritos ou respingos”, reforçando um alerta recorrente entre especialistas: afogamentos infantis podem ser silenciosos, rápidos e passar despercebidos, mesmo em locais movimentados.
Em uma homenagem emocionante, professores e funcionários da Escola Primária Krout, onde Ava estudava, manifestaram profundo pesar pela perda da aluna. “Ela era uma menina doce, com um coração enorme”, declarou Lori Harp, que acompanhou Ava durante o 1º e o 2º ano.
A professora Melissa Cimo escreveu: “Ava me trazia tanta alegria”, enquanto Erin Bigly, que lecionou no 1º ano, descreveu a tragédia como “incrivelmente dolorosa”. A bibliotecária Lisa Stover recordou com carinho que Ava era apaixonada pelos livros da série Dog Man.
Durante o luto, a madrasta, o pai de Ava e a mãe biológica, Kinsey, apareceram juntos, buscando apoio mútuo para enfrentar a dor. Em um momento comovente, a madrasta desabafou: “Não entendo como essa é a nossa realidade agora.”
O velório foi realizado no dia 3 de julho, em Green Springs, Ohio. No obituário, a família descreveu Ava como uma criança que “amava cantar, dançar, rir e dar abraços. Ava era gentil, amorosa e espalhava alegria por onde passava.”
