O ativista brasileiro Thiago Ávila, detido por Israel no último dia 8 de junho enquanto participava de uma missão humanitária rumo à Faixa de Gaza, foi colocado em confinamento solitário nesta quarta-feira (11/6), segundo informações do grupo Freedom Flotilla. A organização, que coordena ações de ajuda humanitária por via marítima, denunciou que Thiago foi separado dos outros sete ativistas ainda presos e que o governo israelense ameaça mantê-lo isolado por uma semana.
A prisão ocorreu em águas internacionais, a bordo do barco Madleen, que transportava suprimentos para os moradores de Gaza. Ao todo, 12 ativistas estavam na embarcação, mas apenas quatro foram liberados até agora. Thiago permanece detido e já está há três dias em greve de fome, em protesto contra sua prisão e o tratamento recebido.
A esposa de Thiago, Lara, tem usado as redes sociais para divulgar atualizações sobre o caso, ao lado do próprio Freedom Flotilla, buscando pressionar autoridades e a opinião pública internacional. O caso tem gerado comoção entre defensores dos direitos humanos e levantado questionamentos sobre a legalidade da abordagem israelense em águas internacionais.
A situação de Thiago Ávila expõe os riscos enfrentados por ativistas que tentam levar ajuda à região de Gaza, bloqueada por Israel há anos. O uso de confinamento solitário e a falta de informações detalhadas sobre o estado de saúde do brasileiro aumentam a preocupação com possíveis violações de direitos humanos.


