A Rússia confirmou recentemente a realização de testes com o Poseidon, um veículo subaquático não tripulado desenvolvido para carregar ogivas nucleares. O presidente Vladimir Putin afirmou que o equipamento, apelidado de “torpedo do Juízo Final”, é impossível de ser interceptado, destacando seu papel como ferramenta de dissuasão no atual cenário geopolítico.
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Com capacidade de operar a profundidades superiores a mil metros e sem ser detectado por radares, o Poseidon foi projetado para responder a possíveis ameaças nucleares. Segundo a agência estatal TASS, ele representa uma nova forma de retaliação estratégica. Putin reforçou que o sistema é altamente eficaz em manobras subaquáticas, o que o torna uma peça-chave na defesa nacional.
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Uma das principais características do Poseidon é sua capacidade de gerar um tsunami radioativo por meio da detonação de uma ogiva de 2 megatons — potência cerca de 130 vezes maior que a bomba lançada em Hiroshima. Essa explosão seria capaz de tornar regiões costeiras inabitáveis e destruir embarcações militares inimigas.
O supertorpedo possui propulsão nuclear, podendo alcançar até 10 mil quilômetros de distância e atingir velocidades superiores a 70 nós (cerca de 130 km/h). Com 20 metros de comprimento e quase 2 metros de largura, o equipamento pesa aproximadamente 100 toneladas, tornando-se uma das maiores armas subaquáticas já desenvolvidas.
Putin revelou que o Poseidon foi lançado com sucesso a partir de um submarino durante os testes, e que sua unidade nuclear foi ativada. O armamento será incorporado ao submarino nuclear Belgorod, que está em operação desde julho de 2022 e foi projetado para suportar esse tipo de equipamento.
O teste mais recente ocorreu na terça-feira anterior ao anúncio, pouco depois de Putin divulgar também o teste final do míssil de cruzeiro Burevestnik, conhecido por seu “alcance ilimitado” e capacidade de driblar sistemas de defesa convencionais.


