Brigitte Macron, esposa do presidente francês Emmanuel Macron, sofreu um “grave declínio mental e físico” após ser alvo de uma campanha difamatória na internet que a acusava falsamente de ser um homem p3dófil0. As informações foram apresentadas por seu advogado, Jean Ennochi, durante uma audiência em um tribunal criminal de Paris. O caso envolve dez réus – oito homens e duas mulheres – que estão sendo julgados por suposto cyberbullying.
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Segundo Ennochi, os ataques online causaram danos profundos à saúde mental e ao bem-estar físico da primeira-dama, que tem 72 anos. A acusação sustenta que os réus espalharam teorias conspiratórias baseadas em informações falsas, gerando sofrimento significativo à vítima e à sua família.
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As alegações falsas começaram a circular nas redes sociais em 2021, alegando que Brigitte Macron teria nascido homem sob o nome de Jean-Michel Trogneux. A desinformação se espalhou rapidamente, impulsionada por perfis extremistas e teorias da conspiração. A primeira-dama decidiu levar o caso à Justiça para combater as mentiras e responsabilizar os autores.
Durante o julgamento, os réus alegaram que apenas compartilharam informações já disponíveis na internet e que não tinham intenção de prejudicar Brigitte Macron. No entanto, a promotoria argumenta que a disseminação consciente de informações falsas configura crime de assédio virtual.
O tribunal está avaliando se os acusados devem ser condenados por cyberbullying, crime que pode resultar em até dois anos de prisão. O veredito está previsto para as próximas semanas. O caso chama atenção para os efeitos devastadores da desinformação e do discurso de ódio online.
Brigitte Macron, que raramente se pronuncia sobre assuntos pessoais, decidiu agir judicialmente para proteger sua reputação e enviar uma mensagem clara sobre os limites da liberdade de expressão na era digital.


