
A recente decisão do príncipe Andrew de abrir mão de seus títulos e condecorações reais trouxe alívio ao rei Charles, que teria consultado seu filho William antes de aprovar a medida. A mudança é vista como uma tentativa de evitar futuros embaraços para a monarquia, especialmente considerando a iminente ascensão de William ao trono.
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Com doze anos a menos que Charles, Andrew poderia permanecer ativo por muito tempo, o que geraria desconforto à imagem da família real. A expectativa é de que ele não participe de eventos como a coroação de William, mantendo-se afastado da vida pública da realeza.
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Na última sexta-feira, foi anunciado que os títulos de Andrew, como o ducado e sua posição na Ordem da Jarreteira, seriam colocados em suspensão, ou seja, continuam existindo, mas estão inativos. Isso segue o mesmo padrão adotado desde que vieram à tona as acusações de Virginia Giuffre, há seis anos.
Apesar da suspensão dos títulos, há pressão no parlamento britânico para que eles sejam definitivamente retirados. A deputada Rachael Maskell está elaborando uma proposta para que o rei ou um comitê parlamentar tenha autoridade para revogar formalmente os títulos de Andrew.
Relatos apontam que William considera o tio uma ameaça à reputação da monarquia. Caso assuma o trono, ele pode adotar medidas mais rígidas, como excluir Andrew de cerimônias públicas e privadas, incluindo sua própria coroação, a fim de preservar a imagem da coroa diante das vítimas e da opinião pública.
Embora o Palácio de Buckingham declare não representar Andrew, ele ainda é convidado para eventos familiares, o que gera interpretações de apoio velado às suas negativas sobre o caso Giuffre. A permanência de Andrew e sua ex-esposa Sarah Ferguson na Royal Lodge, uma propriedade real, também levanta questionamentos, já que não se sabe como ele financia a manutenção do local.
O jornal The Guardian destaca que será interessante observar como William lidará com essas questões internas caso ainda estejam pendentes quando ele se tornar rei.


