O presidente de Belarus, Alexander Lukashenko, conhecido como o mais próximo aliado de Vladimir Putin e frequentemente chamado de “o último ditador da Europa”, emitiu sua ameaça nuclear mais alarmante até o momento. Ele afirmou que a decisão dos Estados Unidos de enviar mísseis Tomahawk de longo alcance para a Ucrânia pode levar o mundo a uma guerra nuclear.
A declaração foi feita em meio ao aumento das tensões entre o Ocidente e a Rússia, após o anúncio do envio de armamentos avançados para apoiar as forças ucranianas na guerra em curso. Lukashenko alertou que tal escalada representa um risco direto à estabilidade global e pode provocar uma resposta devastadora por parte da Rússia e seus aliados.
O envio dos mísseis Tomahawk, fabricados pela Raytheon e com alcance de até 2.500 km, representa um reforço significativo ao arsenal ucraniano. Segundo especialistas militares, essas armas podem atingir alvos estratégicos em território russo, o que eleva o risco de retaliação.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ainda não comentou publicamente sobre as declarações de Lukashenko, mas fontes próximas à Casa Branca indicam que o governo americano mantém sua posição de apoio militar à Ucrânia como parte de sua estratégia de contenção à influência russa na Europa Oriental.
Lukashenko, por sua vez, tem intensificado sua retórica beligerante, alinhando-se firmemente ao Kremlin e oferecendo apoio logístico e militar às forças russas. Em discursos recentes, ele tem sugerido que Belarus poderia ser arrastada diretamente para o conflito caso a situação continue a se deteriorar.
Analistas internacionais alertam que o uso de ameaças nucleares como ferramenta de dissuasão pode ter efeitos imprevisíveis e aumentar o risco de erro de cálculo entre as potências envolvidas. A comunidade internacional, incluindo líderes da União Europeia e da ONU, pediu moderação e diálogo imediato para evitar um confronto de proporções catastróficas.


