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Kim Jong-un proíbe implantes de silicone em mulheres e ameaça enviá-las a campos de trabalho forçado

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Kim Jong-un intensifica campanha contra cirurgias estéticas consideradas ‘anti-socialistas’ na Coreia do Norte. (Foto: X)

O líder norte-coreano Kim Jong-un determinou uma nova repressão contra mulheres que realizam cirurgias de aumento de seios, classificando os implantes de silicone como práticas “não socialistas” e “comportamento capitalista podre”. De acordo com informações divulgadas pelo portal sul-coreano Daily NK, o regime ordenou inspeções físicas em mulheres suspeitas de terem se submetido ao procedimento estético, com ameaças de punições severas, incluindo envio para campos de trabalho forçado (gulags).

A decisão foi tomada durante um julgamento público na cidade de Sariwon, onde duas mulheres na casa dos 20 anos e um médico foram expostos à população por supostamente realizarem e se submeterem a cirurgias ilegais. O médico, que teria abandonado a faculdade de medicina, realizava os procedimentos de forma clandestina em sua residência. Durante o julgamento, foram apresentados como provas implantes de silicone importados da China, instrumentos cirúrgicos e uma grande quantia em dinheiro.

O Partido Comunista da Coreia do Norte instruiu líderes de bairros a identificar mulheres com mudanças físicas visíveis e levá-las a hospitais para exames. O governo teme que as mulheres estejam sendo influenciadas por costumes burgueses e vaidade ocidental, o que, segundo o regime, compromete os valores do sistema socialista.

A repressão ganhou força após um aumento na procura por cirurgias plásticas durante o verão de 2025. Como resposta, o Departamento de Segurança Pública de Pyongyang lançou uma ordem de repressão em julho, válida até o final de setembro. Uma força-tarefa foi criada com o objetivo de erradicar “atos anti-socialistas”, e agentes femininas têm se infiltrado como pacientes em clínicas clandestinas para identificar médicos e pacientes envolvidos.

O julgamento público teve como objetivo servir de exemplo e desencorajar outras mulheres a buscarem procedimentos estéticos. Apesar da repressão, há relatos de simpatia por parte da população, que questiona se os médicos não recorrem a essas práticas por falta de alternativas econômicas.

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