A investigação sobre o assassinato do ativista conservador Charlie Kirk prossegue nesta quinta-feira (11/9), com as autoridades de Utah intensificando a busca pelo responsável pelo ataque, que o governador do estado, Spencer Cox, classificou como “um assassinato político”.
Charlie Kirk, aliado próximo do presidente Donald Trump, foi morto a tiros enquanto discursava no campus da Universidade Utah Valley, na tarde de quarta-feira (10/9). O momento do ataque, registrado em vídeo, rapidamente se espalhou pelas redes sociais.
Duas pessoas chegaram a ser detidas, mas foram liberadas após a confirmação de que não tinham relação com o crime. O Departamento de Segurança Pública de Utah informou que nenhum dos dois tem conexão com o tiroteio e que a caçada ao verdadeiro autor do disparo continua.
O ataque ocorreu durante um evento em Orem, Utah. Kirk, de 31 anos, foi atingido por um tiro vindo de um edifício a cerca de 180 metros do local onde falava. Ele foi levado ao hospital, mas não sobreviveu. De acordo com o comissário Beau Mason, o atirador mirou exclusivamente em Kirk, o que reforça a hipótese de que foi um ataque premeditado. O FBI ainda não divulgou a identidade do suspeito inicialmente detido, nem seus possíveis motivos.
George Zinn, o primeiro suspeito preso, foi acusado de obstrução, enquanto Zachariah Qureshi, o segundo, foi liberado após ser interrogado. O FBI, o Departamento de Segurança Pública de Utah, o Ministério Público do Condado de Utah e outras forças locais seguem colaborando nas investigações.
O diretor do FBI, Kash Patel, confirmou a soltura do primeiro suspeito e afirmou que a investigação permanece em andamento, com o compromisso de manter a transparência.
O governador Spencer Cox prometeu que o responsável será punido com o rigor máximo da lei. Em sinal de luto, o presidente Donald Trump determinou que as bandeiras dos Estados Unidos fiquem a meio mastro até domingo.
Charlie Kirk era presidente da organização conservadora juvenil Turning Point USA e vinha promovendo eventos universitários para mobilizar apoio à reeleição de Trump em 2024. Ele era uma das figuras mais influentes da direita norte-americana, com milhões de seguidores entre seu programa diário e redes sociais.


