
O advogado norte-americano Mark Elliot Zuckerberg entrou com um processo contra a Meta, empresa controladora do Facebook, alegando que teve cinco contas canceladas injustamente pela plataforma. Segundo ele, o motivo seria o fato de possuir o mesmo nome do fundador da rede social, Mark Zuckerberg.
O advogado afirma que, mesmo após apresentar documentos que comprovam sua identidade real, suas contas continuaram sendo desativadas sem explicações claras. Ele relata que tentou diversas vezes recuperar o acesso, mas recebeu como resposta apenas mensagens automáticas, sem qualquer contato humano por parte da empresa.
No processo, movido em um tribunal da Califórnia, Mark Elliot Zuckerberg argumenta que sofreu danos emocionais e profissionais, já que usava o Facebook para interações pessoais e também para promover seus serviços como advogado. Ele acusa a Meta de negligência e de aplicar políticas automatizadas sem considerar casos legítimos de nomes coincidentes.
O caso chama atenção para os desafios enfrentados por usuários que compartilham nomes com figuras públicas conhecidas, especialmente em plataformas que utilizam inteligência artificial para detectar perfis falsos. O advogado ressalta que não está tentando se passar pelo CEO da Meta e que seu nome é legítimo, registrado desde o nascimento.
A Meta ainda não se pronunciou oficialmente sobre o assunto. O processo pode abrir precedentes para outros usuários que enfrentam problemas semelhantes de identificação e cancelamento de contas em plataformas digitais.


