
Priya Mohanie Ramdin vive um luto profundo desde o dia 14 de fevereiro de 2019, data em que sua filha Riya, de apenas 11 anos, foi assassinada pelo próprio pai, Roopesh Rajkumar, no Canadá. A tragédia ocorreu no mesmo dia em que mãe e filha celebravam seus aniversários.
Priya conheceu Rajkumar enquanto trabalhava como maquiadora em Ontario. O relacionamento deles foi marcado por altos e baixos, e embora ele tenha inicialmente rejeitado a ideia de ser pai, acabou se aproximando de Riya. Priya permitiu o contato entre pai e filha, acreditando que a presença paterna seria benéfica para a menina.
No entanto, o relacionamento entre os dois adultos deteriorou-se com o tempo. Rajkumar tornou-se verbalmente abusivo e obsessivo. Priya encerrou o relacionamento definitivamente quando Riya tinha nove anos e meio, mas manteve o contato entre pai e filha.
No dia do crime, Rajkumar convenceu Priya a permitir que Riya passasse o dia com ele. Mais tarde, ele ligou para a mãe dizendo que ela “sentiria a dor dele por toda a vida” e insinuou que ambos estavam indo “ver seu pai”, falecido anos antes. Priya correu à polícia, mas já era tarde. Rajkumar havia atirado em Riya pelas costas assim que ela entrou em sua casa, e depois tentou suicídio. Ele morreu no hospital dias depois, escapando da justiça.
A tragédia comoveu a comunidade local, que organizou uma vigília e funeral para Riya. Desde então, Priya tem se dedicado a alertar outras mulheres sobre os perigos de relacionamentos abusivos e a importância de identificar sinais de comportamento controlador.
Ela afirma que muitas mães ao redor do mundo compartilham sua dor, vítimas de homens que não aceitam o fim de um relacionamento. “Nenhuma mulher merece perder o que tem de mais precioso por rejeitar um homem inadequado com ego frágil”, declarou.


