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Empresária entra em coma após tomar “soro da imunidade” indicado por médico

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A empresária baiana Perinalva Dias da Silva, de 60 anos, passou por uma experiência traumática após seguir recomendação médica para aplicar o chamado “soro da imunidade” — um coquetel de vitaminas e minerais administrado por via intravenosa. O tratamento foi indicado por um anestesista que também atua como ortomolecular, especialidade não reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).

Logo após a primeira aplicação do soro, Perinalva começou a apresentar sintomas como falta de apetite, inchaço e pele amarelada. Apesar dos sinais, o médico considerou as reações normais. Após a segunda dose, a situação se agravou: dores abdominais, febre, constipação e urina escura surgiram. Mesmo assim, o médico continuou minimizando os sintomas.

Três dias depois, a empresária sofreu uma queda ao tentar se levantar e perdeu os movimentos das pernas. Ela teve três paradas respiratórias em casa e foi levada às pressas ao hospital de Brumado (BA), onde foi diagnosticada com hipervitaminose — intoxicação por excesso de vitaminas. A gravidade do caso exigiu transferência urgente para Salvador, onde ela chegou com risco iminente de morte.

Perinalva ficou 28 dias em coma e sete meses internada na UTI. Seus rins quase falharam completamente, e ela chegou a ser incluída na fila de transplante. Felizmente, os órgãos se recuperaram com o uso de medicamentos. Desde a alta médica, em março deste ano, ela ainda enfrenta limitações físicas, faz uso de medicamentos contínuos e não conseguiu retornar ao trabalho.

Especialistas alertam que o uso indiscriminado de vitaminas, especialmente por via intravenosa, pode causar sérios danos à saúde. A endocrinologista Érika Fernanda de Faria reforça que a suplementação deve ser feita apenas com acompanhamento médico e que, na maioria dos casos, uma alimentação equilibrada é suficiente para manter os níveis vitamínicos adequados.

O caso de Perinalva reforça os riscos da automedicação e do uso de terapias sem respaldo científico. Ela faz um apelo para que outras pessoas não sejam vítimas da mesma negligência: “Minha vida acabou. Tomem cuidado para não serem a próxima vítima”, desabafa.

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