Em 1977, um radiotelescópio da Universidade Estadual de Ohio captou um sinal de rádio incomum vindo do espaço, que ficou conhecido como sinal “Wow!”. A transmissão durou apenas 72 segundos, mas chamou a atenção por sua intensidade e aparente origem interestelar. O astrônomo Jerry R. Ehman, ao analisar os dados, destacou o sinal com a anotação “Wow!”, dando origem ao nome que o tornaria famoso.
Desde então, o sinal “Wow!” tem sido objeto de intenso debate na comunidade científica. A principal hipótese é que ele poderia ter vindo de uma fonte extraterrestre, embora nunca tenha sido detectado novamente, o que dificulta sua análise. Tentativas posteriores de captar sinais semelhantes não obtiveram sucesso, aumentando o mistério.
Alguns cientistas sugeriram explicações naturais ou artificiais, como interferência de satélites ou reflexos de sinais terrestres. Outros apontaram para possíveis emissões de cometas, embora essas teorias também enfrentem críticas e não tenham sido confirmadas. Em 2022, uma nova hipótese apontou para a possibilidade de o sinal ter vindo de um sistema estelar localizado na constelação de Sagitário, mas ainda sem comprovação definitiva.
Apesar do avanço da tecnologia e das pesquisas em radioastronomia, o sinal “Wow!” permanece como um dos maiores enigmas da busca por vida inteligente fora da Terra. Ele continua a inspirar cientistas e entusiastas da astronomia, sendo frequentemente citado como um dos eventos mais intrigantes da história da exploração espacial.
