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Primeira cirurgia com quatro eletrodos no cérebro traz esperança para depressão resistente

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Lorena Rodríguez, de 34 anos, tornou-se a primeira pessoa no mundo a se submeter a uma cirurgia de estimulação cerebral profunda (DBS) com quatro eletrodos para tratar depressão resistente. O procedimento inédito foi realizado em abril de 2025, em Bogotá, pelo neurocirurgião colombiano William Contreras, após décadas de sofrimento de Lorena com transtornos de ansiedade e depressão que não respondiam a tratamentos convencionais.

Desde a adolescência, Lorena enfrentava sintomas como tristeza crônica, vazio emocional e crises de ansiedade. Após tentar diversos antidepressivos, terapias, práticas alternativas e mudanças de estilo de vida, sem sucesso duradouro, ela descobriu a possibilidade da cirurgia ao acompanhar a sobrinha em uma consulta médica.

A DBS consiste na implantação de eletrodos em áreas profundas do cérebro, com o objetivo de regular a atividade dos circuitos neurais ligados ao humor. No caso de Lorena, foram utilizados quatro eletrodos — dois por hemisfério cerebral — para atingir simultaneamente regiões como o córtex cingulado subgenual (SCG25), associado à tristeza profunda, e o braço anterior da cápsula interna, que conecta áreas racionais e emocionais do cérebro. Essa abordagem multitarget é inédita no mundo para tratar depressão.

A cirurgia foi guiada por ressonância magnética de alta resolução e mapeamento cerebral personalizado, com base nos sintomas específicos de Lorena, como ruminação, culpa, ansiedade e tristeza. Durante o procedimento, que exigiu que ela permanecesse acordada por longos períodos, sensores monitoraram em tempo real a atividade elétrica cerebral para ajustar os estímulos com precisão.

Nos dias seguintes à operação, Lorena relatou dores de cabeça, mas também uma sensação de alívio emocional. Quatro meses após a cirurgia, ela descreve mudanças significativas: voltou a fazer planos, sente-se mais leve e com espaço para viver. Os ajustes no neuroestimulador têm oferecido estabilidade emocional inédita para ela.

O neurocirurgião William Contreras destaca que o caso representa um avanço para a medicina latino-americana, mostrando que a região possui capacidade científica para oferecer tratamentos de ponta. Para Lorena, a cirurgia simboliza um renascimento: uma nova chance de viver com esperança real.

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