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Chupadouro para adultos viram tendência na Ásia e levantam alerta médico sobre riscos à saúde

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O uso de chupadouro por adultos tem ganhado popularidade em países como China e Coreia do Sul, impulsionado por vídeos virais nas redes sociais. A prática, que remete ao uso infantil do objeto como forma de conforto, está sendo adotada por adultos com a promessa de aliviar ansiedade, auxiliar no sono, substituir o cigarro e até reduzir o bruxismo. No entanto, especialistas alertam que os supostos benefícios não possuem comprovação científica e podem representar riscos significativos à saúde física e mental.

Entre os produtos mais vendidos estão chupadouro com dimensões maiores que as infantis, custando entre R$ 6,60 e R$ 250. Na China, algumas lojas online chegam a vender mais de 2 mil unidades por mês. Apesar da popularidade, médicos e dentistas destacam que o uso em adultos pode causar retrações gengivais, disfunções na articulação temporomandibular, mordida aberta e outros problemas bucais.

Do ponto de vista psicológico, o presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria, Antônio Geraldo, vê o hábito como um sinal de desequilíbrio entre as três instâncias da personalidade — Id, Ego e Superego —, indicando uma regressão emocional. Ele recomenda psicoterapia analítica como forma de tratamento.

Um estudo brasileiro de 2014 da Faculdade de Odontologia da USP revelou que o uso prolongado de chupadouro na infância está associado a um risco cinco vezes maior de tabagismo na adolescência e vida adulta. A amamentação prolongada, por outro lado, demonstrou ser fator protetivo contra o fumo.

Especialistas comparam o uso de chupadouro por adultos à prática de fumar para aliviar a ansiedade: uma solução paliativa que não trata a origem do problema. Além disso, alertam para a banalização de modismos que afetam a saúde bucal, como o uso incorreto de aparelhos ortodônticos e piercings dentários.

A tendência, que já provoca reações em países como o Bahrein — onde parlamentares pedem restrições ao uso público —, também chegou ao Brasil, com o ator Ari Fontoura ironizando a prática em vídeo. Para os profissionais da saúde, o fenômeno é mais um reflexo de uma sociedade que enfrenta dificuldades emocionais profundas e busca soluções imediatistas para o alívio de tensões.

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