
Em 2007, Amanda Knox, uma estudante universitária dos Estados Unidos, ganhou notoriedade internacional ao ser acusada do assassinato de sua colega de quarto, Meredith Kercher, enquanto ambas estudavam em Perugia, na Itália. O caso atraiu intensa cobertura da mídia global por envolver elementos dramáticos, como jovens estudantes estrangeiras, alegações controversas e um sistema judicial estrangeiro.
Meredith Kercher, britânica de 21 anos, foi encontrada morta no apartamento que dividia com Amanda. Pouco depois, Knox e seu então namorado, Raffaele Sollecito, foram presos e acusados pelo crime. As investigações e o julgamento foram marcados por reviravoltas, evidências questionáveis e acusações de tratamento injusto por parte das autoridades italianas.
Amanda Knox foi inicialmente condenada em 2009, mas após anos de recursos e apelações, sua condenação foi anulada pela Suprema Corte da Itália em 2015, que declarou sua inocência. Durante o processo, Knox passou quatro anos presa antes de ser libertada em 2011, quando uma corte de apelação a absolveu pela primeira vez.
O caso gerou debates sobre o sistema judicial italiano, o papel da mídia sensacionalista e os direitos de estrangeiros acusados de crimes em outros países. Desde então, Amanda Knox tem se dedicado a falar sobre justiça criminal e os perigos de julgamentos precipitados, tornando-se uma voz ativa em causas relacionadas a erros judiciais.


