
Uma suposta fita íntima da icônica atriz Marilyn Monroe voltou a circular nas redes sociais, reacendendo discussões sobre privacidade, ética e a exploração da imagem de figuras públicas já falecidas. A gravação, que teria sido feita nos anos 1950, mostra uma mulher com traços semelhantes aos da atriz em um momento íntimo com um homem não identificado. Embora a autenticidade do vídeo nunca tenha sido confirmada oficialmente, ele já havia sido tema de polêmica em décadas anteriores, quando colecionadores e entusiastas tentaram leiloar cópias por valores milionários.
Especialistas apontam que, mesmo que a mulher nas imagens fosse realmente Monroe, a divulgação do conteúdo sem consentimento é uma violação de sua memória e dignidade. Além disso, o caso levanta questões sobre os limites da curiosidade pública em relação à vida privada de celebridades, especialmente aquelas que já faleceram e não podem se defender.
Marilyn Monroe, considerada um dos maiores ícones do cinema e da cultura pop do século 20, teve sua vida marcada por sucessos nas telas e tragédias pessoais. A recorrente exposição de supostos segredos de sua intimidade contribui para manter seu nome em evidência, mas também perpetua uma narrativa sensacionalista que ignora sua trajetória artística e pessoal.
A polêmica da suposta sex tape não é um caso isolado. Outras celebridades também tiveram suas vidas privadas exploradas postumamente, o que reforça a necessidade de debater limites éticos na preservação da memória de figuras públicas. Advogados e historiadores defendem que o legado de personalidades como Monroe deve ser tratado com respeito, focando em suas contribuições culturais em vez de aspectos sensacionalistas.


