Neste domingo (3/8), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) realizaram manifestações em 62 cidades brasileiras, com pautas centradas na anistia ao ex-mandatário e aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, além do impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
As mobilizações ocorreram em todas as regiões do país. Em Brasília, o ato aconteceu no Eixão Sul, em frente ao Banco Central, e contou com a presença de parlamentares como Bia Kicis (PL-DF), que defendeu publicamente Bolsonaro e criticou o uso de tornozeleira eletrônica pelo ex-presidente. Bolsonaro, impedido de comparecer por medidas cautelares impostas pelo STF, acompanhou os protestos por videochamadas.
No Rio de Janeiro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o governador Cláudio Castro (PL-RJ) discursaram em Copacabana. Ambos exaltaram o ex-presidente e criticaram Alexandre de Moraes, reforçando a narrativa de perseguição política.
Em Belo Horizonte, apoiadores se reuniram na Praça da Liberdade. Eduardo Bolsonaro (PL-SP), ausente fisicamente, foi lembrado por sua atuação nos Estados Unidos em busca de apoio internacional para a anistia e para sanções contra Moraes, que recentemente foi incluído na Lei Magnitsky americana.
Michelle Bolsonaro participou do ato em Belém (PA), enquanto Carlos Bolsonaro (PL-RJ) esteve em Criciúma (SC). Em Salvador, a manifestação “Reaja, Brasil” ocorreu no Farol da Barra, sendo a terceira consecutiva na capital baiana.
Em São Paulo, a Avenida Paulista foi palco de um dos principais atos, organizado pelo pastor Silas Malafaia. Faixas pediam anistia e criticavam o STF, especialmente Moraes. O governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) não compareceu.
Santa Catarina liderou em número de cidades com manifestações (26 no total). A região Sul foi a mais mobilizada, seguida pelo Nordeste. As manifestações foram, em sua maioria, pacíficas e contaram com forte adesão de parlamentares e lideranças conservadoras.


