A polêmica entre Lexa, MC Guimê e a ex-proprietária da mansão onde o casal morou em Alphaville voltou com força total nas redes sociais. Márcia Pessoa, antiga dona do imóvel, publicou um vídeo contundente acusando os artistas de não quitarem uma dívida que, segundo ela, já ultrapassa os R$ 2,9 milhões com correções judiciais. O caso, que remonta à compra da casa em 2016, ganhou novos contornos após o desabafo emocionado de Márcia, que afirma ter adoecido devido ao estresse causado pela situação.
No vídeo, Márcia afirma ter sido vítima de falsas acusações e revela que precisou se afastar do trabalho por dois meses. Ela acusa diretamente MC Guimê de não honrar o compromisso financeiro: “Quem dá golpe é quem tem dívida e não paga”, disparou. Para Lexa, o recado foi igualmente duro: “O Judiciário que condenou, não fui eu”. A ex-proprietária ainda criticou uma proposta de acordo que considerou “vexatória”, comparando a situação a alguém que deve R$ 10 e oferece apenas R$ 1.
A advogada Joyce Araújo, especialista em Direito Imobiliário, analisou o caso e alertou que a exposição midiática pode influenciar negativamente o processo judicial. Ela explicou que as redes sociais estão sendo usadas como ferramenta de pressão e autopromoção, e que seria possível solicitar segredo de Justiça para preservar a intimidade das partes.
Joyce também esclareceu que os cachês dos artistas são protegidos por lei por serem considerados verbas alimentares, o que dificulta sua penhora. Além disso, imóveis usados como residência familiar têm proteção legal contra apreensão judicial. Mesmo após o divórcio, Lexa pode ser responsabilizada pela dívida, já que o casamento foi em regime de comunhão de bens.
A especialista defende que o ideal seria um acordo consensual, evitando a exposição pública e os prejuízos para ambos os lados. Ela lembra que existem instrumentos legais para garantir o pagamento da dívida, mas que o processo precisa respeitar os direitos fundamentais dos envolvidos.


