O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) enfrentou uma recepção dividida na última terça-feira (20), ao participar da 26ª edição da Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Diante de cerca de 12 mil gestores públicos, entre prefeitos, vice-prefeitos e secretários municipais. De acordo com informações da CNN, o petista foi vaiado em pelo menos três momentos, incluindo sua entrada no palco e o início de sua fala.
++ Influenciador brasileiro é vítima de furto em Cannes e não consegue entrevista com Wagner Moura
Apesar das manifestações negativas, que se sobrepuseram aos aplausos em alguns momentos, Lula não se intimidou e manteve o discurso. “Eu duvido que tenha um prefeito, de qualquer partido político, que um dia possa dizer que ele não foi atendido no governo por causa da sua filiação partidária. “Eu atendo a todos porque foram democraticamente eleitos para representar o povo”, declarou, sendo novamente vaiado e aplaudido.
Ainda segundo informações do veículo, o presidente preferiu não reagir diretamente às vaias. Alguns ministros tentaram repreender o público, mas Lula permaneceu focado na mensagem.
++ Gêmea sobrevivente após cirurgia de separação está em estado grave, diz hospital
Esta não é a primeira vez que Lula enfrenta hostilidade no evento. Em 2023, ele também foi alvo de vaias, intercaladas com gritos de apoio, na edição anterior da Marcha dos Prefeitos. O episódio evidencia a tensão política entre o governo federal e parte dos gestores municipais, em um cenário polarizado e com divergências sobre temas como repasses de verbas e responsabilidades administrativas.
Mesmo com o clima tenso, Lula reforçou o compromisso com a cooperação institucional: “Quando sento com um prefeito ou governador, vejo um representante do povo — e não de um partido”.
Não deixe de curtir nossa página no Facebook e também no Instagram para mais notícias do JETSS.


