A nomeação do norte-americano Robert Francis Prevost como o novo papa, Leão XIV, após a morte do papa Francisco (1936–2025), provocou uma onda de teorias nas redes sociais, muitas delas relacionadas à profecia bíblica do Apocalipse 13. Internautas apontaram supostas conexões entre o novo pontífice e a figura da “besta” descrita no último livro da Bíblia, alimentando especulações sobre o fim dos tempos.
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A teoria gira em torno de uma interpretação literal do capítulo 13 do Apocalipse, que descreve dois animais: uma que emerge do mar, com aparência de leopardo, pés de urso e boca de leão, e outra que surge da terra, com dois chifres semelhantes aos de um cordeiro, mas que fala como um dragão. Ambas são associadas a poderes malignos e à perseguição dos fiéis, exercendo domínio global e impondo uma marca — o famoso número 666 — como condição para comprar ou vender.
Alguns usuários das redes sociais destacaram que o nome escolhido por Prevost, Leão XIV, sucede o papa Leão XIII, o que coincide com o número do capítulo do Apocalipse em questão. Outros apontaram ainda uma suposta união simbólica entre a Igreja Católica e os Estados Unidos, país de origem do novo papa, como mais um indício do cumprimento da profecia.
Embora não haja qualquer confirmação oficial ou evidência concreta que relacione o novo pontífice às figuras apocalípticas, o debate reacende a força simbólica e interpretativa do texto bíblico, frequentemente usado em contextos de medo e incerteza. A profecia do Apocalipse 13 é uma das mais debatidas da Bíblia e, ao longo da história, tem sido associada a diversas figuras públicas, instituições e eventos globais.
A escolha de Leão XIV marca uma nova era no Vaticano, mas também revela como decisões religiosas ainda provocam reações intensas no imaginário coletivo, especialmente quando envolvem símbolos tão poderosos quanto os do Apocalipse.


